Saviani: Escola e democracia: as teorias da educação, curvatura da vara, onze teses sobre a educação política
Atividade: Leitura do livro e produção de texto com o resumo da obra focando na questão problematizadora.
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O autor já começa em sua obra citando as estimativas das taxas de semianalfabetismo e de analfabetismo e o problema que muitas crianças que possuíam idade escolar não estavam frequentado a escola. Esses, segundo Saviani, eram dados que comprovavam a marginalização por meio da não escolarização. Ele também afirmava o papel do mestre-escola:
“A escola organiza-se como uma agência centrada no professor, o qual transmite, em uma gradação lógica, o acervo cultural aos alunos” (Saviani, 2009, p. 6)
Havia um grande entusiasmo pela escola que estava sendo descrita, mas ela tornou-se uma grande decepção. A referida escola não conseguiu realizar suas atividades centradas na universalização.
1) Análise do problema da marginalidade a partir das teorias da educação:
As críticas à pedagogia tradicional foram formuladas no final do século XIX fazendo surgir uma nova teoria da educação que mantinha a crença no poder da escola e na sua função de igualar os indivíduos socialmente.
“Trata-se de uma teoria pedagógica que considera o que é importante não é aprender, mas aprender a aprender” (SAVIANI, 2009, pp: 8)
A pedagogia nova surge como uma crítica á pedagogia tradicional que por sua vez, não estava cumprindo o seu papel e estava revelando-se como uma pedagogia do tipo inadequável. A pedagogia nova buscou novas maneiras de interpretar a educação. Nesse novo tipo de pedagogia, deixa-se a marginalização do tipo ingnorante e inclui o regeitado. Buscava-se novos estilos para poder acolher os considerados “anormais” através de atividades escolares que pudessem lidar com cada diferença individuais.
“Os homens são essencialmente diferentes; não se repetem; cada indivíduo é único”