A Mercadoria 3
Um dos maiores sociólogos da história Karl Heinrich Marx (1818-1883), possui uma grande influência na sociologia por suas teorias e seus pensamentos, além de elaborar muitas obras importantes, uma delas é a do seu livro chamado ‘O Capital’ que é referência para o entendimento sobre como se é dado o funcionamento do sistema capitalista que ele já visava em outro contexto histórico, e é através de uma análise precisa que ele explica a sociedade. No capítulo sobre ‘A Mercadoria’ do seu livro, Karl Marx, explica que a mercadoria é fruto do trabalho humano e possui dois fatores, que é o valor de uso e o valor de troca. O valor de uso é quando a mercadoria é feita para satisfazer as necessidades do ser humano, ou seja, possui um valor externo, e que algo se torna útil quando há a necessidade da mercadoria. A utilidade de uma coisa que denomina o seu valor, é vista desde as sociedades primitivas, que se produziam machados, flechas, ou seja, era uma maneira de valor de uso que se utilizava através do trabalho do individuo, pois este tipo de valor pode ser também de caráter quantitativo ou qualitativo. Quando valores de uso de uma espécie se trocam com o de outra, se institui o valor de troca, e esta relação se modifica constantemente em meio ao tempo e o lugar, através de uma equação pode perceber o que Marx se referia á valor de troca: Uma quantidade ‘x’ de trigo, e certa quantidade ‘x’ de ferro, por exemplo, possuem em comum as mesmas grandezas, ainda que sendo mercadorias diferentes, ambos possuem uma quantidade média de tempo necessário de trabalho, e medidas de tempo para a produção das mercadorias, segundo Karl Marx, o que fazem elas terem o mesmo valor de troca, é o trabalho socialmente necessário para a produção da mercadoria, já que a substância do valor é o trabalho humano, e que possuem um duplo caráter.
Marx analisa o fetichismo da mercadoria, como uma relação direta entre mercadorias e não entre pessoas, onde o sistema