Resumo "do contrato social" - rousseau

4905 palavras 20 páginas
LIVRO I

Objeto do primeiro livro

O homem nasceu livre, no entanto, por todo lado existem regras a serem seguidas. Rousseau propõe-se a descobrir como surgiram essas regras. Um povo é obrigado a obedecer à coerção da ordem social e é certo questioná-la quando necessário. Contudo, a ordem social é um direito fundado em convenção que fundamentam todos os não vindos da natureza.

Das primeiras sociedades

Umas das sociedades mais antigas é a família e também a única natural. A liberdade é uma conseqüência natural e quando desfeitos os laços da família, cada um volta ao estado de independência. A família é o primeiro modelo de sociedade política. Aristóteles afirma que alguns homens nascem para governar e outros nascem para serem escravos. Rousseau concorda com isso, porém fala que é uma idéia que toma o efeito pela causa. Os homens nascendo escravos perdem o desejo de se libertar.

Do direito do mais forte

O mais forte não é necessariamente o senhor, o mais forte deve converter a força em direito e o dever em obediência. A força não produz direito e só se deve obedecer à legítima autoridade.

Da escravidão

Se um homem não tem autoridade natural sobre o outro e se a força não produz direito, sobram as convenções como alicerce da autoridade legítima entre os homens. Grócio diz alienar é vender sua liberdade em troca da tranqüilidade civil, ou seja, vende-se a liberdade para subsistir. Renunciar a liberdade é renunciar a qualidade de um homem, tal renúncia é incompatível com a natureza humana. A guerra origina o direito de escravizar, o vencido abre mão de sua liberdade para não ser morto. A guerra não é resultado das relações entre homens e sim da relação entre Estado e Estado, os homens não são naturalmente inimigos. Ao que diz do direito de conquista, a lei do mais forte é o que se legitima. Os vencedores não têm o direito de matar os vencidos, portanto não se pode escravizar. Um escravo

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