Resumo contrato social - rousseau
Rousseau
Rousseau deteve posição contrária à de seu tempo, quando se acreditava que a difusão do saber era o meio mais eficaz para se pôr fim à superstição, à ignorância, ao império da opinião e do preconceito. Para o filósofo, o restabelecimento das ciências e das artes não teria contribuído para aprimorar os costumes dos homens. A verdadeira filosofia para o sábio possui conotação moral, e se pratica pelo orgulho, pela glória e reputação, e não apenas pelo amor ao saber. Essa era a virtude. Para se conhecer suas leis basta volta-se para si mesmo e ouvir a voz da consciência no silêncio das paixões Uma vez que apenas se encontram homens corrompidos pelas ciências e pelas artes, que fizeram seus vícios brotarem, é necessário que elas mesmas tentem impedir seus crimes (manter as aparências, distraí-las). Foi eleito primeiro revolucionário e patrono da revolução, por propor uma nova forma de pensar a política, onde a soberania é exercida pelo povo, como condição de sua libertação. Rousseau declara que ignora o processo de transformação do homem, da liberdade à servidão, ignora os fatos reais, que, na realidade, são bem difíceis de serem confirmados. Segundo seus pensamentos, a origem da sociedade e das leis deu novos entraves ao fraco e novas forças ao rico, destruíram a liberdade natural, fixaram a lei da propriedade e da desigualdade. Nessa situação, Rousseau inicia o Contrato Social, tratando do dever-ser de toda ação política. O que pretende estabelecer são as condições de possibilidade de um pacto legítimo, através do qual os homens, depois de terem perdido sua liberdade natural, ganhem liberdade civil. O fundamental é a condição de igualdade entre os contratantes, sendo o povo soberano, ao mesmo tempo parte ativa e passiva; agente do processo de elaboração de leis e obedecem as mesmas. Um povo só será livre quando tiver todas as condições de elaborar suas leis num clima de igualdade, sendo então, a obediência às leis que