Resumo de livro i do contrato social de rousseau
No primeiro capitulo deste livro o autor menciona o assunto no qual será abordado no livro, que é o direito de vida ou morte e a escravidão. Rousseau questiona por que o homem nasce livre e se deixa torna-se escravo. Como se dá essa transformação?
Rousseau discorre sobre o poder do mais forte. O mais forte não será sempre forte para manter o poder, se não transformar sua força em direito e a obediência em dever. Rousseau encontra a falha da questão, tendo em vista que o comum seria o senhor ter o direito de governar, e os súditos o dever de obedecer. Mas, que direito será esse, que parece quando cessa a força? Quando se cessa a força a obediência também cessa. Assim, Rousseau afirma que é o indivíduo obrigado a obedecer à legítima autoridade.
Se a força não produz nenhum direito, restam então as convenções como base de toda autoridade legítima entre os homens. Neste sentido, Rousseau reflete a afirmação de Groutis de que um povo pode alienar a sua liberdade e torna-se escravo de um rei em troca de subsistência ou tranquilidade civil. Dizer que um homem se dá gratuitamente, é uma afirmação absurda, pois um rei não propiciaria a subsistência de seus súditos, ele apenas tira deles a sua.
Renunciar a liberdade é renunciar à qualidade de homem. Não existe compensação possível para quem renuncia a tudo, a escravidão não pode ser legítima, pelo menos não para uma sociedade inteira, seria supor uma nação de loucos. Mesmo que cada indivíduo alienar-se a si mesmo, não poderia fazer o mesmo com seus filhos, pois eles nascem homens livres, somente eles tem