Resumo - O contrato social de Rousseau
→ Rousseau critica Hobbes afirmando que a estrutura de uma sociedade civil na qual um ou poucos mandam e muitos obedecem faz com que o gênero humano se converta em propriedade de poucos donos, os quais conservam o gênero humano a fim de devorá-los.
Aqui consta um alerta para nossa entrega passiva e acrítica aos poderes que se impõem. Esse alerta consiste na verdadeira tônica dos governantes, os quais se apresentam como salvadores e fazem justamente o inverso.
Estado de Natureza:
O Estado de Natureza, em Rousseau, é pacífico e feliz. Nele, o homem:
- Não possui necessidades além daquelas que ele pode satisifazer com os recursos da própria natureza;
- Não precisa se unir aos demais e portanto lutar com eles.
- Não estabelece entre os outros vículos morais, e por isso não pode ser considerado nem bom nem mau, é despido de virtude. O exercício da virtude humana se dá na relação com o outro. Sozinhos não precisamos ser virtuosos, atendemos exclusivamente aos nossos interesses. O problema está quando nos reunimos entre outros.
- Os homens são considerados felizes, mas não podem ser considerados livres, pois obedecem apenas à lei dos seus apetites, caprichos e paixões. Os homens são felizes no Estado de Natureza porque se encontram satisfeitos. No entanto, esses homens que são felizes não são livres, porque não conhecem a lei da razão e apenas seguem seus caprichos, apetites e paixões.
- Vivem isolados. Não é necessária a disputa, porque a natureza é generosa.
O conceito de felicidade está associado, portanto, à satisfação, a qual pode trazer ao homem felicidade, mas não liberdade. O homem satisfeito, para Rouseeau, é um homem feliz, mas não livre.
Precisamos ter musculatura cerebral tanto quanto corporal, obtidas através do exercício.
A crítica contida no conceito rousseano: O gozo, ao contrário do que a publicidade apresenta, não nos traz liberdade, mas nos deixa na mais severa servidão. Um exemplo caricato: países em que é