Resumo Carne e Osso
Os efeitos dos frigoríficos
O documentário exibe a rotina das intensas e penosas jornadas de trabalho em frigoríficos. Este, nos faz pensar, no quão expostos estão os trabalhadores as atividades que trazem riscos à saúde, como temperaturas extremas (frio), movimentos intensos e repetitivos que podem causar a LER/DORT, uso de ferramentas perfuro cortantes sem as adequadas medidas de controle que venham prevenir os acidentes de trabalho, pressões psicológicas para intensificar a produtividade, falta de mobiliário adequado, entre tantos outros fatores que acarretam esse meio penoso e inadequado para os trabalhadores.
Como vimos, até o direito de fazer suas necessidade fisiológicas são controlados por seus superiores diretos, há liberação de produção de apenas duas vezes, por no máximo cinco minutos na jornada total de trabalho, porém, isso não atende a NR36. Também são exigidos de 80 a 120 movimentos por minuto, porém o padrão que atenderia a segurança da saúde do trabalhador, mostra que o limite de tolerância são de 35 movimentos apenas, cerca de 80% dos trabalhadores adquirem a LER/DORT no cotovelo, pescoço, mãos e em tantas outras partes do corpo do indivíduo, pois as empresas não oferecem medidas preventivas eficazes.
A realidade dos trabalhadores de frigoríficos são cruéis, e agridem de forma irreparável à saúde dos mesmos, transtornos mentais e neurológicos estão completamente ligados ao trabalho e vêm aumentando gradativamente por que essa conduta inadequada de produtividade e competitividade, tem vendado os olhos dos empregadores, afim sempre de mais e mais ganhos. Hoje, a busca contínua da conscientização das empresas se dá por meio da Norma Regulamentadora 36 (Segurança e Saúde no Trabalho em Empresas de Abate e Processamento de Carnes e Derivados), essa NR exige dos empregadores, uma digna rotina de trabalho para os seus funcionários, usando parâmetros que atendam às suas necessidades e bem estar, lhes