Resumo As Organizações como Cerébros

As Organizações vistas como Cérebros

Em seu livro G.R. Taylor dispõe de observações sobre as diferenças entre cérebros e máquinas. Através de um experimento famoso, verificou-se que se remover parte do cérebro de um rato depois de treinado ele conseguiria, mesmo que desajeitadamente, correr. Porem em uma máquina se retirar qualquer parte ela dificilmente funcionaria.
Ao contrario das máquinas, os cérebros se baseiam em padrões de refinamento crescente e não em cadeias de causa e efeito. Ai que surgem então os seguintes questionamentos de Taylor: Seria possível criar "organizações que aprendem", com capacidade de flexibilidade, elasticidade e engenhosidade quanto o cérebro? Seria possível distribuir as capacidades de inteligência e controle através de uma empresa de modo que o sistema possa auto-organizar-se e evoluir de acordo com os novos desafios?
Muitas metáforas têm sido usadas para ajudar o entendimento do funcionamento do cérebro ao longo dos anos. Muitas imagens focalizam a idéia de que o cérebro é um sistema de processamento de informações semelhante a um computador complexo. Recentemente, o cérebro foi comparado a um sistema holográfico, que usa câmeras sem lentes para registrar informações de uma forma que guarda o todo em cada uma das partes.
A holografia diz que é possível criar processos em que o todo pode ser codificado em partes, de maneira que cada uma delas represente o todo. Assim se uma parte se perde o todo pode ser reconstruído através das outras partes. Essa é uma forma de inteligência mais descentralizada e distribuída. Já quando a questão se trata do funcionamento do cérebro, parece não existir nenhum centro ou ponto de controle, ele parece armazenar e processar dados em muitas partes ao mesmo tempo.
Parece que o cérebro é tanto holográfico quanto especializado, isso se ilustra através de uma pesquisa sobre a "divisão do cérebro", que mostra o hemisfério direito desempenhando um papel predominantemente criativo, intuitivo,