Resumo ADM
No final do século XIX a sociedade era composta por poucas e pequenas organizações. Nesta época existia um predomínio de oficinas, artesãos independentes, pequenas escolas, profissionais autônomos (médicos e advogados), o lavrador, o armazém, etc.
Apesar do trabalho sempre ter existido, a história das organizações e sua administração teve seu início há pouco tempo.
A atividade industrial era incipiente; restringia-se apenas a alguns poucos e rebeldes artesãos, que fugiam das propriedades e do domínio dos senhores feudais para exercer uma atividade econômica independente. Esses artesãos se reuniam em locais fora das propriedades feudais, nos quais montavam o seu próprio negócio, criavam família e comercializavam sua mercadoria. Esses aglomerados de “incorformados” foram despontando e crescendo rapidamente, ficando conhecidos como “cidades”. Esse crescimento foi incentivado pelo crescimento da atividade econômica e pelo declínio do poder feudal do século XVII.
A organização industrial das “cidades” consistia, inicialmente, de um sistema domiciliar. O trabalho era feito na casa de cada trabalhador, em áreas rurais, e entregue a um comerciante independente que cuidava da sua comercialização. A ação de comercialização por alguém não pertencente ao núcleo de produção gerou os princípios da intermediação. Esse comerciante, desde logo, aprendeu que não precisava produzir; ele ganharia muito mais desenvolvendo e aperfeiçoando técnicas e habilidades para vender um produto, ao invés de fabricá-lo. Para isso, ele teria que encomendar o produto a um “mestre” (artesão que detinha a habilidade maior na fabricação) e responsabilizar-se pela sua venda. Ao mestre cabia a tarefa de aglutinar outros artesãos para a tarefa encomendada, dividindo e organizando o trabalho, determinando as diretrizes da produção e remunerando-os por peça trabalhada. O trabalho era feito nas próprias casas dos artesãos colaboradores do mestre. Posteriormente, o mestre descobriu que era mais