Resistências ao Planejamento Estratégico
A implantação do Planejamento Estratégico, é uma tarefa simples, uma vez que exige que a organização proceda mudanças, e na maioria das vezes, mudanças radical. O que geralmente, provoca resistências no grupo.
É comum, chegarmos a instituições e os funcionários/técnicos usarem a seguinte expressão: “sempre foi feito assim”
ou “ da maneira de vocês não dá
certo....”. Esse comportamento demonstra a dificuldade de mudar a metodologia de trabalho e a forma de encaminhamento, daí as diferentes formas de resistências que encontramos no trabalho diário, desde a chamada “operação tartaruga”, a erros primários e grotescos para tentar minar o que se está implantando.
Assim, quando se decide pela realização do Planejamento Estratégico, o gestor, deve ter claro que encontrará resistências, seja elas, em menor ou maior grau, dependendo, do nível dos colaboradores, interesses, disposição em apreender e mudar, dentre outros.
Diante desse desafio, Certo e Peter (2005) recomendam que uma empresa analise as mudanças provocadas pela estratégia e também sua cultura e estrutura organizacional, para, então, selecionar e definir as ações práticas, como perfil de liderança, formação de equipes e meios para a motivação de colaboradores para a implantação do planejamento estratégico. 1
O Planejamento Estratégico é fruto do planejamento da instituição/empresa, com o vista a atingir determinados objetivos. Portanto, ele não acontece por acaso. É planejado. E como toda atividade planejada, seus dirigentes, deve ter em mente o impacto que este reordenamento trará, e quais setores serão impactados. E, presumindo que o gestor seja conhecedor de sua organização, tem uma noção aproximada, das possíveis resistências e obstáculos que encontrará pela frente.
Certo e Peter (2005) destacam que a grande vantagem em se prever o nível de impactos de mudanças é o fato que, ao compreenderem esses impactos, os gestores envolvidos com