Resistência comportamental à mudança
INTRODUÇÃO
A resistência à mudança é uma reação natural e inevitável de qualquer pessoa numa organização em relação à quebra de suas expectativas e à sensação de perda de controle.
Quanto mais aberta for, melhor. Mais facilmente pode ser administrada pela empresa. No nível individual, manifesta-se pela perda do equilíbrio psicológico, pelo stress e pelo comportamento disfuncional. No nível organizacional tende a se disfarçar em discussões técnicas, dificuldades operacionais, argumentos econômico-financeiros, etc. Todo gerente que promove uma mudança numa organização deve esperar um impacto: ocorre sempre uma queda previsível no desempenho, como conseqüência da implementação de novos processos, sistemas e tecnologias. Essa é uma reação natural à mudança que as pessoas estão julgando importante. O desempenho anterior só é atingido mais tarde, pois é necessário um tempo para que as pessoas se adaptem ao processo de transição.
O FENÔMENO DA RESISTÊNCIA
Desde o advento da administração sistemática da estratégia, a atenção dos praticantes e dos teóricos tem-se concentrado em dois aspectos. O primeiro deles é a lógica e a técnica de análise estratégica (denominado elaboração de estratégias), e o segundo aspecto é a concepção de um processo sistemático (planejamento estratégico) por meio do qual, os administradores interagem e contribuem para a elaboração de estratégias.
As recomendações propostas para o planejamento estratégico apoiavam-se em três premissas:
A primeira era a de que 'pessoas razoáveis farão coisas razoáveis', e que os administradores, portanto, sempre darão boa acolhida a novas maneiras de pensar e cooperarão com todo seu ânimo. No momento em que, na prática, o novo pensamento estratégico defrontou com a "resistência ao planejamento", tal fenômeno foi considerado urna aberração temporária devida à ignorância, a ser removida pelo apoio.
Firme ao planejamento pela alta