Resiliencia
“O ser resiliente é aquele que decidiu interpretar a adversidade como uma circunstância e um aprendizado da vida. Escolheu a inteligência e a esperança em vez da vitimização. E do desespero retirou do caos o caminho para o seu desenvolvimento emocional, intelectual e espiritual.
O estudo e aplicação da resiliência está presente nas diversas ciências: exatas, humanas e bio-médicas. O presente texto faz uma breve abordagem sobre a evolução do conceito em algumas destas áreas e finaliza focando sua aplicação na área de Administração com a Resiliência Estratégica voltada para o ambiente das organizações empresariais visto que, apesar de a matéria estar sendo ministrada pela pasta de Psicologia, o objetivo do curso de Gestão de Recursos Humanos está voltado para a aplicação no ambiente corporativo e não a nível de consultório ou psicoterapia.
A presente pesquisa foi baseada nos trabalhos do consultor empresarial e educacional, especialista em Gestão Estratégica e Qualidade de Vida no Trabalho e Master trainer em Neurolinguista Eduardo Carmello, autor dos Livros: Resiliência – A Transformação como Ferramenta para Construir Empresas de Valor e Supere! – A Arte de Lidar com as Adversidades, ambos da Editora Gente, bem como nos vídeos de divulgação sua palestra sobre “Liderança e Resiliência” no CONARH 2009.
1. Evolução do Conceito de Resiliência O termo “resiliência” provém do latim, do verbo resilire, que significa “saltar para trás” ou “voltar ao estado natural”. Historicamente, a noção de resiliência foi primeiramente utilizada pela Física e a Engenharia. Um dos precursores dessa utilização foi o cientista inglês Thomas Young que, em 1807, buscando a relação entre tensão e compressão de barras metálicas, usou a palavra resiliência para dar a noção de flexibilidade, elasticidade e ajuste às tensões aos descrever seu conceito de módulo de elasticidade. Para a Física, portanto, resiliência é a “propriedade pela qual a energia armazenada em um corpo