Crise no mundo socialista - resumo
CRISE NO MUNDO SOCIALISTA
No período pós-guerra, houve uma ampliação do socialismo no mundo. Os discursos de Kruchev no 20º Congresso tiveram um efeito devastador sobre os comunistas de todo o mundo.
A parte norte da Coreia passou a ser organizada pela URSS dentro do regime socialista. Apesar da Coreia ter recebido apoio militar da URSS e participação direta da China, os dois países tinham pontos de atrito nas relações diplomáticas.
Houve a Revolução Cubana e os EUA romperam relações diplomáticas com Cuba e foi decretado bloqueio econômico à ilha. Em 1961, Fidel Castro anunciou formalmente o caráter socialista da Revolução cubana.
Com a tensão existente no Vietnã, os EUA deram suporte militar ao governo sul-vietnamita, envolvendo-se cada vez mais na guerra civil que existia no país. Essa guerra foi um grande marketing para o socialismo.
A partir de meados da década de 1980, Mikhail Gorbatchev assumiu a direção da URSS. No lugar da bipolarização EUA-URSS, apareceu um mundo multipolarizado.
As mudanças na União Soviética após 1985 provocaram maior liberalização do regime e efeitos sobre todo o bloco socialista e também sobre partidos socialistas em todo o mundo.
Com o esfacelamento da URSS, as repúblicas proclamaram sua independência. Criou-se a CEI que visava manter a associação entre as ex-repúblicas da União Soviética. Houve problemas de caráter nacionalista, étnico-religioso e contra a supremacia da Rússia, que impedem a plena manutenção da CEI.
A Alemanha Oriental constituiu-se sob a proteção da URSS. Apesar da Guerra Fria, as Alemanhas se reconheceram no período de Willy Brandt, chanceler da Alemanha Ocidental. Gorbatchev visita a Alemanha Oriental e ocorrem manifestações a favor das reformas. A repressão às manifestações aumenta as contestações. Em 03/10/1990, é destruído o muro de Berlim e reunificada a Alemanha.
Na Polônia o movimento sindical solidariedade contestou o socialismo. A repressão às contestações aumentou a oposição