resenha vigiar e punir
O capítulo I da Obra Vigiar e Punir de Michel Foulcout aborda sobre as punições dos criminosos. Na narrativa da punição do assassino parricida; aquele que mata pai, mãe e membros da família; naquela época a forma de punição para os criminosos, deveria ser uma cerimônia aterrorizante, executada publicamente, como uma manifestação de força e não como um ato de justiça, tinha que ter o sofrimento físico e também psicológico, pois acontecia na rua, o criminoso deveria passar por humilhação, agressividade, tortura, enfim por suplício, castigos impostos para o condenado, um verdadeiro ritual de sofrimento do corpo e da alma, na obra descrita pelo autor com riqueza de detalhes. O povo geralmente assistia a esses rituais de suplícios e torturas, executados por todos os partícipes do ato de penalização e como uma inversão de valores, o povo ficava contra os poderes, ou seja, contra os executores e a favor dos criminosos, estes tornavam-se vítimas e eram transformados aos olhos do povo que assistia os suplícios como heróis, por causa da forma de punição e os meios aplicados antes do óbito.
Depois de algumas décadas, com tantas formas de punições sereras e de tantos suplícios, de tantos sofrimentos do corpo, houve modificações na forma de punir, desaparecendo os suplícios e iniciou-se uma nova forma de punir, que era o controle mental, sob inteira vigilância, que mantinha os detentos sob regulamentos e privações. Os detentos tinham que seguir rigorosamente a um regulamento exposto pela autoridade.
Surgindo as prisões, como Instituições de fato, necessárias na construção da rede do poder para controlar e punir os criminosos, tendo uma rígida vigilância, sendo uma maneira de observar o detento, cumprindo os seus deveres e obrigações, para exercerem suas atividades de acordo com a hierárquia do local.
A punição deve olhar seus efeitos futuros, tendo a prevenção o principal objetivo de impedir que outros eventos futuros aconteçam.
Nos tempos atuais, as