resenha vigiar e punir
O livro descreve inicialmente a punição de um parricida e todo tipo de suplicio aplicado a um criminoso da época. O detalhamento de cada etapa do ritual é descrito com riqueza de detalhes fazendo ao leitor perceber todo castigo colocado ao condenado, diante das descrições, os castigos eram verdadeiros suplícios, onde os acusados tinham seu corpo exposto a uma execração pública, verificando-se então, a uma violência não só física mas, também psicológica.
Em todos os casos do ato de penalização, era um verdadeiro espetáculo de horror, além da multidão os carrascos, o comissário de policia o escrivão e os oficiais, tudo articulado desde o trajeto até a igreja, local que acontecia os suplícios, cada suplicio, cujo o tempo poderia ir até a morte dependendo da sentença do criminoso. Os anos se passaram e um novo regulamenta não só em paris mais em diversas cidades da Europa ” A Europa implantou seus novos sistemas de penalidades “ ( pág. 23). Porém toda a comunidade assistia aquela cena de castigo que era um dos objetos do soberano, que mostra sua força e seu rigor para aqueles que infringissem as suas normas ou tenta desafia-lo.
Nessa obra o Autor faz analogia do sistema prisional como visto em ligação direta com toda a sistemática da noção de Poder. Os castigos corporais e incorpóreos eram do controle do individuo que desde a infância é condicionado a obedecer, a seguir regras, tarefas, imposto pelo soberano.
A primeira parte do livro resume em tese todo o texto que é tratado, suas diversidades e modos de evolução do pensamento, do sistema de poder e de como conter as massas “O suplicio se tornou intolerável” (pág. 71) pelo fato do povo estar cansado de tanto massacre tanto sangue.
Em suma sabemos que o