Resenha Roger E Eu
O Filme relata a saída da GM da cidade de Flint, no estado de Michigan, EUA. A Cidade sempre girou em torno do parque industrial da General Motors e por várias gerações, toda população trabalhava na montadora. Até os meados dos anos 80 havia prosperidade na cidade e todos se encontravam numa situação segura e confortável, até o dia que decidiram fechar 11 fábricas e 30 mil pessoas ficaram desempregadas.
Esta estratégia já era conseqüência do conjunto de fenômenos que ocorreu a partir dos anos 50 e que teve seu auge a partir dos anos 80 e tem como objetivo proporcionar uma maior liberalização do capital para que este busque melhores taxas de lucro, o que chamamos de Globalização.
O Capitalista quer a liberdade para ir para onde quiser e a General Motors, fechou estas fábricas em Flint e instalou o novo complexo industrial na cidade do México. O Presidente da GM, Roger Smith, alegou que se esta atitude não fosse tomada, iriam a falência. E isso não passou de mera desculpa para visar mais lucro com as novas tecnologias, que substitui a força de trabalho e também porque a mão de obra qualificada e as despesas fixas são mais baratas no México.
A produção flexível, desenvolvida pela Toyota nos anos 60, considerada a 3ª Revolução Industrial, acabou sendo modelo para as indústrias, onde a “Automação de Sistema” e as “Células de Produção” substituíram a Produção em Série do Fordismo, onde se visava a quantidade, produção de acordo com a capacidade total, trabalho não qualificado, grandes estoques e produção verticalizadas.
No Toyotismo, os principais pontos são:
Ênfase na Qualidade;
Produção de Acordo com a Demanda;
Mão de Obra Qualificada (funcionários polivalentes);
Just in Time (em cima da hora) sem estoques; e
Idéia de Empresa Família.
Com esta mudança, do Fordismo para o Toyotismo, de um lado crescia a lucratividade das empresas, diminuía os conflitos internacionais e riquezas desnecessárias, de outro lado, o trabalhador fica