Resenha Documentário: Roger e Eu
O documentário conta a história da pequena cidade de Flint no estado de Michigan, Estados Unidos.
No começo do documentário mostra uma cidade muito bem estruturada, com uma economia forte, uma população feliz e ativa. Tudo isso devido a GM (General Motors) ter onze fábricas de veículos instaladas na localidade, toda a economia girava em torna da GM, pois a mesma empregava cerca de trinta mil pessoas.
Porém, mesmo a GM obtendo grande lucro na região decidiu mudar-se para o México, pois lá teria mão de obra mais barata. Com isso a maior parte da população perdeu seus empregos a economia local enfraqueceu, atrelada a isso a pobreza, miséria e criminalidade tomaram conta do lugar.
O documentário mostra também o descaso do governo local e estadual em atacar o verdadeiro problema da cidade, que era a saída da GM. Como solução dos problemas o governo desastrosamente tentou desenvolver na cidade outros meios de economia como, por exemplo, o turismo. Trouxeram investimentos na rede hoteleira, museu, parque temático e shoppings na intenção de aquecer novamente a economia local. Todas esse investimento foi muito festejado pela população e o foco dos problemas foi desviado, mas em pouco tempo mostrou-se ineficaz e a população continuava com dificuldade para se manter.
Tentou-se também a instalação de uma rede de lanchonetes de Fast-food com a intenção de captar a mão de obra deixada pela GM, porém veio à tona a limitação que os ex-funcionários da montadora tinham, pois eles estavam acostumados a uma linha de produção onde cada um fazia uma determinada tarefa limitando-se apenas a isto. Quando se depararam com a produção de sanduíches, onde deveriam desempenhar multitarefas, não conseguiram se adaptar.
Fica escancarada também a indiferença da população mais abastarda da região - aqueles que não tiveram prejuízos com a saída da GM, onde o pensamento era que a situação da pequena cidade não estava tão ruim assim e que a população estava