Resenha filme Roger e Eu

Resenha Filme

O documentário começa já abordando a vida de Michael Moore, onde ele relata uma parte de sua vida, vivida na cidade de Flint. Moore aborda o fato intrigante até, onde toda sua família trabalhou na empresa General Motors (GM), menos ele.

A cidade tinha um estreito laço com a gigante empresa onde uma ajudava a outra em função de crescimento. Flint era a cidade natal da empresa, onde ela fixou ali sua matriz e tinha uma fábrica que gerava um dos maiores lucros da empresa.

Moore um tempo depois foi para São Francisco, trabalhou como editor de uma revista e passado algum tempo retornou a Flint, pois suas ideias de publicações não convergiam com a do dono da editora da revista. Ao retornar viu a cidade de Flint mudada, pois a GM estava fechando.

Sim, a empresa que obtinha tantos lucros enormes na cidade, estava para fechar e demitir assim mais de 80.000 funcionários sendo 30.000 só em Flint. A “brilhante” ideia de Roger Smith (Dono da GM) era de fechar as 11 fábricas antigas, imensamente lucrativas nos EUA e mudá-las para o México, onde a mão de obra era mais barata e com o dinheiro que sobrava, Roger investiria em empresas de Altas tecnologias e de armamentos.

Assim o fez, Roger Smith acabou fechando as 11 antigas fábricas e uma delas era a da cidade de Flint que demitiu os 30.000 funcionários. Isso fez a cidade virar um caos, pois a cidade se viu quebrada economicamente, onde se via dependente da grande empresa para gerar lucros.

Com o fechamento da fábrica na região e a alta taxa de desemprego, o índice de criminalidade, despejos e até as mortes haviam crescido absurdamente. Moore relata diversas vezes em seu documentário (e os deixa bem claro) os mandados de despejos de residências ordenados pelo delegado do Xerife, Fred Ross. Com a grande taxa de desempregos as pessoas não estavam conseguindo pagar a hipoteca de suas casas e com isso eram despejados de suas casas.

Muitas pessoas tiveram que optar de sair da cidade ou simplesmente