Capitão América: Resenha Crítica
Resenha Crítica: Capitão América O filme “Capitão América: o Primeiro Vingador” dirigido por Joe Johnston, produzido pela Marvel em 2011 foi uma adaptação das Histórias em Quadrinhos de 1941 criado por Joe Simon e Jack Kirby. Com seu gênero de ficção científica e ação, o filme, assim como a História em Quadrinho, retrata a história de um herói criado pelos EUA na época da Segunda Guerra Mundial com o intuito de convencer os cidadãos norte-americanos a se alistassem no exercito para defender seu país na Guerra. “No período, o governo dos EUA incentivou, com descontos em impostos, quem fizesse propaganda ideológica norte-americana", explica o quadrinista e historiador Sávio Queiroz Lima. Como percebemos no filme, Steves Roger, é um rapaz frágil e magro do Brooklyn que se alista no exército. No entanto, por conta de seu porte físico e sua saúde frágil, é rejeitado. Por sorte, o Dr. Abraham Erskine ouve Rogers falando sobre como não pode se sentir bem, sabendo que ele não está cumprindo seu dever patriótico, e decide então recruta-lo para servir ao seu projeto de super soldado. Tal projeto tem como objetivo inserir um soro no corpo de Rogers, fazendo dele um soldado, superior aos outros, para entrar na guerra com a missão de derrotar o Caveira Vermelha, chefe da Hydra (apresentada no filme como uma subdivisão nazista), que também testou o soro do Dr. Erskine e tem poderes sobre-humanos.
A criação deste super soldado é visto como um ponto positivo quando se estuda a contextualização do filme na história da época por conseguir pontuar o nacionalismo americano, velado de patriotismo. Além disso, quando Steves Roger é submetido ao experimento, é evidente que existia uma propaganda para justificar algumas ações norte-americanas como, por exemplo, a respeito de experimentos científicos e usos de radiação durante a guerra. O American Way of Life (Estilo de Vida Americano) foi bem representado.
Percebe-se que as relações do Capitão América com seus