Resenha - Pedagogia da Autonomia
Paulo Reglus Neves Freire nasceu em Recife, foi um educador, pedagogo e filósofo brasileiro. Ele é considerado um dos pensadores mais notáveis na história da Pedagogia brasileira. Por ser um dos pensadores mais notáveis, tem muitos de seus livros traduzidos em outras línguas. Ele começou a estudar em uma faculdade de Direito e se dedicou também aos estudos de filosofia da linguagem, porém, não seguiu com a profissão, preferiu trabalhar como professor. Em 1991 foi fundado em São Paulo o Instituto Paulo Freire, para estender e elaborar as ideias de Freire. O Instituto mantém até hoje os arquivos do educador, além de realizar numerosas atividades relacionadas com o legado do pensador e a atuação em termas da educação.
O livro está divido em três capítulos que se complementam, formando uma unidade temática. Apesar de os capítulos seguirem uma sequência, pode-se ler eles independentemente, pois cada um deles possui uma organização de sub tópicos que ajuda na compreensão do conteúdo como um todo.
De uma forma bem clara Paulo Freire explica que há saberes que são indispensáveis, que o professor em formação precisa colocar em prática que é aquele que ensina está também aprendendo. Ele diz que “não há docência sem discência, as duas se explicam e seus sujeitos apesar das diferenças que os conotam, não se reduzem a condição de objeto um do outro. Quem ensina aprende ao ensinar e que aprende ensina ao aprender” (p.23). Ensinar não é transferir conhecimento, mas, criar possibilidades ao aluno para sua própria construção. É uma atitude muito difícil de assumir diante dos outros e também coloca-la em prática. É muito importante que o professor tenha segurança e conhecimento para ser respeitado. A autoridade que ele tem, deve ser conquistada com generosidade e não com arrogância tentando impor as coisas dentro da sala de aula. Os educadores precisam dar