Resenha - pedagogia da autonomia
É a ultima obra de Paulo Freire, publicada em vida. Apresenta propostas de práticas pedagógicas necessárias à educação como forma de construir a autonomia dos educandos, valorizando e respeitando sua cultura e seu acervo de conhecimentos empíricos junto à sua individualidade.É uma reunião de experiências transformadas em pensamentos que busca integração do ser humano e a investigação de novos métodos, valorizando a curiosidade dos educandos e educadores, condenando a rigidez ética que se volta aos interesses capitalista e neoliberais, que deixam à margem do processo de socialização os menos favorecidos. A Pedagogia da Autonomia é um livro pequeno em tamanho, mas gigante em esperança e o ptimismo, que condena as mentalidades fatalistas que se conformam com a ideologia imobilizante de que "a realidade é assim mesmo, que podemos fazer?"
Para estes basta o treino técnico indispensável `a sobrevivência. Em Paulo Freire, educar é construir, é libertar o ser humano das cadeias do determinismo neoliberal, reconhecendo que a História é um tempo de possibilidades. É um "ensinar a pensar certo" como quem "fala com a força do testemunho". É um "ato comunicante, co-participado", de modo algum produto de uma mente "burocratizada". No entanto, toda a curiosidade de saber exige uma reflexão crítica e prática, de modo que o próprio discurso teórico terá de ser aliado à sua aplicação prática. O livro é dividido em tópicos referentes ao processo de ensino; observa-se em determinados trechos, um pouco do perfil político e ideológico do autor; a sua veemente defesa em favor dos interesses humanos,;do ensino progressivo e democrático; da rejeição á política neoliberal e fatalista; a preocupação com os valores étnicos e sociais,entreoutros.Confirmamser necessário certo radicalismo e rebeldia como normas para a construção de novos paradigmas e se posiciona contra a supremacia dos valores de mercado aos valores humanos, esse último, sua principal