aaaaaasfdf

1ª Avaliação de Epistemologia
Nome: Thiago Carlos Alves do Nascimento
Matrícula: 11/0141865

1) O ceticismo aplicado por Montaigne na Apologia de Raymond Sebond é uma estratégia do filósofo para mostrar como a razão humana, como ponto ideal de explicação como diferença hierárquica de superioridade entre animais e humanos, sendo o segundo mais importante na escala que o primeiro, não é um bom critério para descrever a capacidade de inteligência. A apologia tenta atacar a presunção dos que julgam através da razão pessoal, encontrar um critério de verdade. As potencialidades desenvolvidas pelos animais, observadas pelo filósofo, são estratégicas no sentido de mostrar como essas criaturas conseguem se sobressair sobre vários aspectos, aos humanos e leva-los ao reconhecimento de sua menoridade perante o mundo. Por isso, deve-se com tal reconhecimento adotar um postura cética antiga conhecida como epoché que é a suspensão do juízo, uma forma de abarcar a reflexão sem decisão. A disposição humana às paixões destruidoras desencadeada por uma vontade e um orgulho que alimentam a necessidade de se sobrepor a todas as outras criaturas terrenas, o impulso a assemelhar o homem perante a Deus como forma de valor da própria divindade e outras disposições para uma certa vaidade do saber que coloca o ser humano como centro do mundo é resultado de uma crítica ao antropomorfismo do século XVI. Na apologia, o filósofo faz dois ataques aos preceitos desenvolvidos pela perspectiva comum de sua época: a ideia de que o homem por possuir a razão, deve ter um lugar central no cosmos cabendo às outras criaturas sua servidão e a inferioridade dessas por não possuírem razão. Os argumentos estoicos e epicuristas são o suporte de sua crítica acerca da incapacidade humana em conhecer com certeza alguma coisa, dando a confirmação do conhecimento que o homem possui de sua própria ignorância e incapacidade para conhecer alguma coisa com certeza. Montaigne alega que toda a