Resenha filme A Pele que Habito
Um filme impactante e cheio de mistérios de Pedro Almodóvar. O filme centraliza – se no cirurgião plástico Robert e no decorrer da estória detalhes de sua vida vão sendo revelados, para que possamos entender seu jeito frio e calculista.
Robert fora criado pela empregada Valquíria, porém, era visto como filho do dono da mansão com sua esposa estéril. Tinha um irmão, o Tigre, que foi abandonado ainda criança, se envolvendo com o lado errado da vida. Casou-se e sua mulher se envolveu com seu irmão, sofrendo um acidente de carro, onde teve o corpo inteiro queimado. Robert tentou curá-la, porém, não suportando o fato de estar desfigurada, sua esposa suicida-se pulando pela janela, e sua filha que era uma criança ainda, presencia a cena, causando traumas irreparáveis na menina. Robert começa sua experiência para criar uma pele resistente e indestrutível. Durante uma festa de casamento, sua filha é estuprada por um dos garotos presentes no local, enlouquece, é internada e se suicida no sanatório. A partir desse momento, Robert, que já não possui um psicológico estruturado, começa sua vingança contra o garoto Vicente, sequestra-o e o transforma em mulher, aliás, uma mulher com a aparência de sua falecida esposa. Robert dá o nome de Vera à sua mais nova criação, em quem testava sua nova pele indestrutível.
Durante seis anos, Vicente se refugiou psicologicamente no uso de drogas e com a Yoga. Vicente seduz e ganha o amor de Robert, deixando-o apaixonado por sua criação, que, após ganhar sua confiança, o mata juntamente com sua mãe Valquíria. Voltando para casa, Vicente encontra sua mãe e sua antiga paixão Cristina, que era homossexual. Resta saber se agora Vicente, transformado em Vera, vai conseguir viver essa paixão com Cristina.
Análise do psicológico dos personagens
*Primeiramente, analisarei o personagem do cirurgião plástico Robert Ledgard:
Robert não teve a base, a identidade de mãe desde a sua infância, pois Valquíria,