Resenha Crítica do filme A Pele que Habito
Gênero: Suspense e Drama
Duração: 133 minutos
Elenco: Antonio Banderas, Elena Anaya, Marisa Paredes, Jan Cornet, Roberto Álamo, Blanca Suárez, Eduard Fernández, José Luiz Gómez, Bárbara Lennie, Susi Sánchez
Trilha Sonora Original: Alberto Iglesias
Roteiro: Pedro Almodóvar
Direção: Pedro Almodóvar
Classificação: 16 anos
Doutor Robert Ledgard, um excelente cirurgião plástico decide criar uma pele artificial mais resistente que a pele humana. Devido o acidente ocorrido com sua esposa que a deixou desfigurada pelas queimaduras, que ao ver sua imagem refletida no espelho pula pela janela e morre. A filha Norma sofre com problemas de socialização por ver sua mãe suicidar, então o médico decide leva-la a um casamento onde conhece um jovem de nome Vicente a qual a estupra, após o acontecido é internada em uma clinica, por acreditar que foi seu próprio pai que a estuprou, passados alguns dias também suicida. Robert Ledgard então decide ir atrás do estuprador para se vingar, o sequestra, mantem em cativeiro, e realiza uma cirurgia transexual e modifica todo seu corpo o transformando em mulher.
Ao longo do filme, o roteirista Pedro Almodóvar vai e volta no tempo construindo a historia do filme de forma que apreende as emoções do espectador do que acontecerá no momento seguinte, um enredo que se baseia em suspense e drama, filme com alguns trechos intensos, por conter cenas de sexo. Identifica-se o que uma pessoa com desejo de vingança é capaz de fazer por aquele que estuprou sua filha, e a fixação pela sua esposa que morreu, transformando o personagem Vicente em Vera. A ideia central do filme indaga o telespectador se realmente o que nos define como indivíduos é nossa sexualidade. Já as ideias secundárias trata-se de um Doutor que busca o controle pela morte, alcançar a eternidade, a que níveis que chegou a tecnologia para que isso seja possível.
Realmente é um filme bom, que ao longo do enredo desperta cada vez