Resenha crítica do filme "a pele que habito"
Docente: Nayla Rodrighero
Disciplina: Português
Discente: Alynne de Souza Rocha e Rodrigo Costa Ramos
Tecnologia X Ética
O filme “A Pele que Habito” (lançado na Espanha, 2011 – duração de 117 min, classificação: 16 anos) é uma adaptação do livro Tarantula do escritor Thierry Jonquet e narra à história de um médico-cientista de nome Robert (Antônio Bandeiras) que pretende se vingar de um rapaz, Vicente (Jan Cornet), por achar que ele estuprou sua filha Norma (Blanca Suarez). A história se desenrola a partir desse elemento e além da sua vingança contra Vicente, Robert realiza três grandes feitos: A sua vingança contra o rapaz, a reconstrução do rosto da esposa falecida e o sequestro de uma cobaia para suas experiências. Um filme de terror muito interessante que não é como a maioria dos clássicos do mesmo gênero, pois o diretor Pedro Almodóvar o expressou através da ética profissional e só o compreendemos ao longo do filme. Logo nas primeiras cenas, tem uma moça, a Vera (Elena Anaya) fazendo alongamento em um sofá e isso já cria um suspense que vai envolvendo o telespectador até o fim, e faz com que ele fique com os olhos “grudados” na tela, pois quer saber o que vai acontecer a seguir, ainda mais quando percebe que o filme lembra outra obra muito famosa, Frankenstein.
Robert, até então um simples cirurgião plástico, anuncia sua descoberta á comunidade de cirurgiões e cientistas presentes em uma conferência: Uma pele construída em laboratório, que se adapta a pele humana e se transforma numa pele mais resistente, este feito só foi possível em função da Transgênese realizada pelo médico, recombinando células humanas com as do tecido do porco. Essa noticia deixa todos ali presentes numa sensação confusa entre a curiosidade e o terror, pois toda pesquisa feita passa por cima de um grande paradigma. Um paradigma porque a comunidade de cientistas, cirurgiões entre outros, possuem padrões a ser seguidos e sabem que