Politicas de desevolvimento
1. Qual o conceito de subdesenvolvimento, e como as escolas Cepalina e da Regulação tratam essa questão?
Para a Escola da Regulação os países subdesenvolvidos são parte de um sistema mundial, que eles tem uma história – a de sua integração nesse sistema – a qual forjou sua estrutura particular, muito diferente daquela existente em épocas anteriores à sua integração no mundo moderno. São países nomeados por eles de periféricos pois têm sua acumulação de capital apoiada no setor exportador e no de bens de luxo. Para essa escola o fordismo periférico surge como uma solução à expansão das economias centrais que buscam nesses países tidos como periféricos a mudança na composição orgânica do capital para elevar a massa de lucros como um todo, levando a produção para países onde o valor da força de trabalho é menor.
Para a Escola Cepalina o subdesenvolvimento é produto do capitalismo, decorrente da falta de um mercado interno resultante da exclusão social e as diferenças regionais, que refletiam mais que a exclusão social pois causavam impossibilidades de fluxos internos complementares, de comércio e capital. São características, segundo os estruturalismos cepalinos, do subdesenvolvimento: A baixa diversidade produtiva, Reduzida integração vertical-horizontal da economia, Infraestrutura insuficiente, Especialização em bens primários, Heterogeneidade tecnológica, Oferta ilimitada de mão de obra desqualificada, Instituições atrasadas.
2. Quais as estratégias da promoção ao desenvolvimento, usadas pelos países hoje desenvolvidos, que poderiam ser utilizadas pelo Brasil?
Segundo Chang, os países desenvolvidos adotaram medidas de promoção ao desenvolvimento bem diferentes das ortodoxas indicadas por eles para os países em desenvolvimento. Entre elas algumas poderiam ser utilizadas pelo Brasil, como a utilização ativa de políticas industrial, comercial e tecnológica além da implantação de instituições. De fato, conforme a