Resenha Crítica do Livro Pedagogia da Autonomia de Paulo Freire
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. 49. Ed. – Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2013.
Paulo Freire foi um educador, pedagogo e filósofo brasileiro. Nasceu em Recife em 19 de setembro de 1921 e é considerado o Patrono da Educação Brasileira. Tendo sido um dos autores mais homenageados deste país e conhecido mundialmente na História da Educação, além de ter influenciado o movimento chamado Pedagogia Crítica. Fundador do Movimento de Alfabetização, o MOVA, um método de alfabetização utilizado nas comunidades carentes. Ocupou vários cargos no governo. Por ser um autor que criticava o sistema educacional brasileiro tradicional foi exilado na Bolívia na época da Ditadura e só retornou ao Brasil anos mais tarde. Sua produção literária é extensa e repleta de obras que propõem novos moldes educaconais.
Pedagogia da Autonomia é um livro que sintetiza a Pedagogia do Oprimido apresentando um novo modelo educacional onde o professor não somente repassa os conhecimentos, mas é um mediador entre o conhecimento e o aprendiz. Sua linguagem simples e poética chama a atenção dos professores para a importância da ética e do aprendizado diário do professor, a adaptação do método de ensino à realidade do aluno e também a arte de ensinar, que não é tarefa fácil, mas precisa da cooperação entre professor e aluno.
No primeiro capítulo o autor enfatiza a importância da docencia na relação professor aluno e deixa claro que é necessária uma boa metodologia de ensino capaz de despertar o interesse deste aluno pelo o que está sendo ensinado. A curiosidade despertada, devido a dúvida do aluno em relação a determinado assunto, exige do professor uma atualização constante do seu conhecimento. Além do mais é necessário que este educador respeite o conhecimento empírico de seus alunos e associe o que está sendo ensinado à sua realidade.
No segundo capítulo, a ética e a responsabilidade