Resenha Crítica do Livro Pedagogia da Autonomia, de Paulo Freire

RESENHA CRÍTICA

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2011.

O livro Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa foi escrito por Paulo Freire, que foi um ilustre educador brasileiro, considerado um dos pensadores mais notáveis na história da Pedagogia mundial. Essa obra apresenta propostas e questões pedagógicas que são fundamentais para a construção da autonomia do educando. O público alvo desse exemplar são os profissionais da área da educação e os futuros novos educadores, que desejam compreender melhor a prática docente.
Freire dividiu o livro em três capítulos, que são subdivididos em nove tópicos cada um, onde são tratados de forma simples e compacta, porém de maneira intensa, questões da prática educativa tanto em sala de aula quanto fora dela. Essas questões são importantes instrumentos para uma reflexão crítica do educador sobre os saberes necessários que a arte de ensinar exige.
No primeiro capítulo, o autor critica as formas de ensino tradicionais, defendendo uma pedagogia baseada na ética, respeito, dignidade e autonomia do aluno, respeitando seus saberes e rejeitando qualquer atitude discriminatória. No segundo capítulo ele aborda a questão de que, em uma visão progressista, ensinar não é transferir conhecimento, mas sim criar possibilidades para sua própria produção ou construção, atentando para o fato de que isso deve ser testemunhado e vivido todos os dias. Paulo Freire discorre no capítulo três sobre sua crença de que uma das qualidades mais importantes que o docente deve mostrar em suas relações com as liberdades dos alunos é a segurança em si mesma. No mesmo capítulo, Freire diz que um bom educador deve repassar o conhecimento com segurança e autoridade sem nunca perder a generosidade para com seus discentes.
Um dos aspectos mais relevantes desta obra é o fato de que o autor considera os alunos como sujeitos histórico-culturais. Ele