Religião e a Sociedade (http://www.notapositiva.com/)
As comunidades religiosas são igualmente comunidades morais, isto é, os seus membros partilham as mesmas normas de conduta, assumem os mesmos modelos de vida e evitam praticar aquilo que a religião condena. A salvação individual ou colectiva está dependente do cumprimento da lei divina. A moral é outro aspecto revelador da influência social da religião, nomeadamente como um poderoso meio de controlo social através da difusão das suas normas de conduta moral.
Religião e Sociedade
As principais religiões estão profundamente ligadas à sociedades onde estão implantadas.
Em algumas sociedades, a religião assume tais proporções que o Estado se tornou a expressão directa da própria religião dominante, como acontece no Irão. Os chefes religiosos são também chefes políticos (Estado teocrático).
Apesar da crescente des-sacralização, a influência social da religião continua a ser enorme. Os acontecimentos religiosos são frequentemente assumidos como acontecimentos sociais. Dois exemplos:
- Ao longo do ano podemos observar como os momentos de descanso ou de festa estão ligados a dias que assinalam acontecimentos de natureza religiosa (Domingo, Natal, Carnaval, Páscoa e outros dias feriados).
- Os momentos marcantes da vida das pessoas, como o nascimento, o baptismo, o casamento ou a morte, continuam a ser assinalados por cerimónias religiosas.
Religiosidade Popular
As grandes religiões são quase sempre percorridas por duas correntes religiosas: a "oficial" e a "popular".
A "oficial” está ligada aos sacerdotes. Caracteriza-se por uma elevada racionalização das crenças e ritos religiosos, transformando-as num corpo doutrinal muito intelectualizado, depurado de outras tradições religiosas. Apresenta-se quase sempre numa linguagem abstracta e universal. O divino apresenta-se enquadrado numa estrutura teórica muito complexa. O comum dos crentes raramente compreende ou sente a religião desta forma. A obra de grandes teóricos dos cristianismo, como