o progresso da ciencia
A ciência evoluiu muito nos últimos anos. O volume de dados científicos é assombroso. Boa parte dos cientistas está conectada em tempo real com diferentes grupos de pesquisadores de todo o planeta, o que mostra que a ciência é hoje um trabalho eminentemente coletivo. Hoje os celulares são cada vez mais multifuncionais e o cinema já pode ser concebido integralmente no computador. Esses progressos, e muitos outros que a ciência tem feito nos últimos anos, demonstram possibilidades infinitas para a vida do homem na terra, sobretudo nas tarefas mais básicas do dia-a-dia.
A ciência caracteriza-se como explicação racional de fenômenos, com vista à resolução dos problemas que nos afligem. No entanto, o seu papel, e a sua tomada de posição perante os diversos assuntos que agitam a sociedade, têm variado de época para época. Atualmente, estes parâmetros da ciência ainda não estão completamente definidos. Este facto deve-se à crise que abalou a comunidade científica há cerca de meio século, criando a difícil transição daquela que era a Ciência Moderna para a atual e ainda pouco definida Nova Ciência.
Da Antiguidade até ao séc. XVII (aproximadamente), a ciência e a filosofia formavam um todo (a ciência tinha, até, o nome de filosofia natural), muito controlado pela religião. O cristianismo limitava as investigações e, consequentemente, todo o progresso da ciência. Contudo, o aparecimento da astronomia e física modernas fazem diminuir progressivamente o controlo da religião sobre a ciência, permitindo que esta se torne numa entidade autónoma e independente. É assim que a Ciência Moderna nasce no séc. XVI, quando as sociedades ocidentais e a Igreja se viram confrontadas com a importância das descobertas que se faziam. O renascimento cria uma profunda revolução científica que transtorna os conceitos e as ideias fundamentais da Natureza, do Homem, e do Universo. Estas descobertas devem-se, entre outros, a Copérnico, Galileu, Newton e Descartes. Todos