Relações Internacionais

796 palavras 4 páginas
A Abordagem da Escola de Copenhague para a análise do Terrorismo

O autor faz uma exposição profunda do tema terrorismo e segurança no sistema internacional de diversas formas para que possamos abordar este tema a partir de diferentes vieses nas teorias do Sistema Internacional e posteriormente atribuir uma análise eficiente para o caso específico da América do Sul. Partindo de uma definição do terrorismo, Suarez evidencia baseado em outros autores, a inconsistência que este tema pode ter no cenário político, apontando para a discussão a necessidade de analisá-lo a partir do seu contexto político local, assim como motivações de grupos que o praticam. No entanto, ao considerar o seu desenvolvimento histórico relacionado à estratégia e o crescente espaço que este vem conquistando com a utilização dos meios modernos tecnológicos, podemos partir do pressuposto de que o terrorismo é um ator do sistema internacional, porém com ação paralela ao Estado, embora ainda assim seja um assunto de extrema importância para este por estar tão ligado ao status de segurança. Esta afirmação evidencia várias lacunas para as principais abordagens teóricas, em especial o neorrealismo e o liberalismo institucional, o que justifica a utilização das abordagens teóricas criticas da escola de Copenhague para a exposição do tema: Terrorismo e Política: Uma Aproximação à America do Sul.
A principal problematica de tratar o terrorismo pelo viés do realismo estrutural e do neorrealismo é a limitação imposta pelo modelo estrutural de equilíbrio de poder que não consegue alcançar o terrorismo como ator, por que este não busca equilibrar poder,mas também não consegue alinhar as ações terroristas dentro do sistema internacional às ações do Estado. Outro problema é a generalização que ocorre para a definição de segurança tanto no idealismo quanto no realismo: enquanto para os realistas segurança estatal é decorrente do Poder e do seu equilibrio, os institucionalistas entendem o estado de segurança

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