Relatório de aula prática de Carboidratos
Carboidratos são compostos orgânicos carbonilados (cetonas ou aldeídos) ligados a cadeias poliidroxiladas ou, ainda, compostos que adquirem essas características quando hidrolisados. São hidrofílicos e, em solução aquosa, podem ser solúveis, como os monossacarídeos, ou coloidais, como os açucares de cadeias longas.
Quando em associação com proteínas ou lipídeos, formam compostos denominados glicoconjugados, que possuem inúmeras funções nos organismos vivos. Talvez por isso eles sejam os compostos mais abundantes do planeta.
Para facilitar a classificação, os carboidratos são separados por classes e por famílias. As classes distinguem os açúcares em monossacarídeos (constituídos de uma única unidade poliidroxicetona ou polidroxialdeido), dissacarídeos (constituídos de duas unidades de monossacarídeos) e polissacarídeos (polímeros de açúcar que contêm mais de 20 unidades de monossacarídeos). As famílias, por sua vez, fazem a distinção desses compostos entre aldoses e as cetoses.
A grande variedade de carboidratos existente se deve ao fato de que todos1 os monossacarídeos contêm carbonos quirais e, por isso, ocorrem em diversas formas estereoquímicas.
A mais ativa das famílias é a das aldoses. Seus compostos são conhecidos como açúcares redutores, pois costumam oxidar sob a ação de agentes oxidantes. As cetoses só conseguem reduzir quando se isomerizam em aldoses.
Como será comprovado mais adiante, devido sua grande reatividade, monossacarídeos podem reagir, até mesmo, com oxidantes suaves, como o íon cúprico.
Quando em solução aquosa, os monossacarídeos com cinco ou mais carbonos costumam se associar em cadeias fechadas. O carbono que reage e é oxidado no momento da ‘ciclização’ da cadeia é chamado de anomérico e é extremamente reativo. É a partir dele que novas reações são desencadeadas. Essa reatividade pode ser reduzida quando o composto reage com outro açúcar e forma ligações glicosídicas que ‘ocupam’ o carbono anomérico.
Um exemplo de