MANEJO DA DOR EM RN HOSPITALIZADOS
• Com o avanço do conhecimento e o desenvolvimento tecnológico, observa-se o emprego crescente de tratamentos invasivos e cuidados médicos e de enfermagem para manter a vida de RN enfermo.
• Se, por um lado tais tratamentos mantêm os bebês vivos, por outro lado ocasionam dor e sofrimento.
• A avaliação da dor no RN não é tarefa fácil, devido a não verbalização e os poucos instrumentos para mensurar a presença e a intensidade da dor.
• A avaliação da dor deve ser repetida de forma sistemática, devendo ser considerado o 5º sinal vital.
“A dor é uma experiência sensorial e emocional desagradável associada a dano tecidual real ou potencial ou descrita em termos de tal dano.” (IASP -Associação Internacional para o Estudo da Dor)
O FENÔMENO DA DOR NA CRIANÇA
• Vários são os fatores que podem influenciar de forma significativa a percepção e a resposta à dor da criança como: intensidade, duração, estímulos dolorosos de caráter agudo ou crônico, contexto no qual a dor surge das características da criança (faixa etária, sexo, histórico cultural, psicológico, desenvolvimento cognitivo, atitudes e crenças familiares).
• Durante muito tempo acreditou-se que crianças não sentiam dor, apenas externavam ansiedade em situações que caracterizavam o estímulo doloroso, como por exemplo, a injeção e a troca de curativos;
• A maneira que a criança comunica a sua dor, e a sua habilidade para enfrentá-la está diretamente relacionadas à idade e maturidade cognitiva.
A DOR DE ACORDO A FAIXA ETÁRIA PEDIÁTRICA
• Os recém-nascidos, cuja fala e cognição não estão desenvolvidos, o choro, a expressão facial, as mudanças no comportamento, a postura e as respostas motoras, são sinais objetivos que podem indicar uma condição dolorosa.
• As crianças de um mês a dois anos de vida têm respostas à dor bem parecidas como as do recém-nascido, porém com acentuação das medidas de sofrimento, tais como