Redação Brasil Democrático
Considerando que se tem no Brasil uma democracia representativa, onde através do voto, que é exercício da cidadania, atribui-se o poder de governar para o Estado, pode-se afirmar então que este tipo de governo estabelece com a sociedade um contrato social. Este ato tirara o homem do estado de natureza, que segundo Thomas Hobbes é um estado onde cada pessoa tem direito a tudo, resultando assim em constantes conflitos. O contrato social é, portanto a abdicação da “liberdade” e a inserção da vida social.
O Estado de Democrático de Direito é o uso desta nova liberdade, onde o mesmo passa a se tornar responsabilidade do Estado que tem por obrigação preservá-lo e garantir a sua efetivação.
2 - O que os filósofos teriam a dizer sobre o principio da moralidade na administração pública? Considere inclusive o código de ética do administrador que define a Ética com: “a explicitação teórica do fundamento último do agir humano na busca do bem comum e da realização individual”.
Um bom administrador tem o conhecimento de que para fazer uma boa gestão é necessário ser muito mais do que eficiente, fazer uso da moralidade é imprescindível, mas em algumas situações para que seja garantida a seriedade e veracidade da Administração Pública, este principio acaba se ocultando, pois certamente existem irregularidades em tal gestão. Há cinco princípios básicos que tangem a administração pública: a legalidade, a publicidade, a eficiência, a impessoalidade e a moralidade. Estes princípios tem por finalidade fazer com que os agentes ajam de boa-fé, e dependerá de cada agente fazer o uso de tal conduta respeitando os limites impostos pelos Direitos Civis.
Karl Marx, um dos defensores do uso da moral, afirma que se cada um pudesse fazer o que bem entendesse, não haveria moral propriamente dita. Essa conduta é resultado da relação que há entre as pessoas, ninguém nasce moral,