ANÁLISE CRÍTICA DO FILME MENOS QUE NADA

ANÁLISE CRÍTICA DO FILME MENOS QUE NADA

RECIFE-PE
SETEMBRO/2013

ANÁLISE CRÍTICA DO FILME MENOS QUE NADA

Alunas: Silvia Regina Albuquerque

RECIFE-PE
SETEMBRO/2013
RESUMO

O presente trabalho tem como objetivo analisar criticamente o filme Menos Que Nada, que aborda a temática da esquizofrenia, e relacioná-lo com quatro questões fundamentais levantadas pelo filósofo Immanuel Kant em uma de suas obras denominada Lógica. Para responder à primeira pergunta “O que posso saber?”, foi feita uma pesquisa bibliográfica sobre a história e a concepção social da loucura desde a Grécia Antiga até o início da psiquiatria no final do século XVIII. Foi usado como parâmetro principal o livro História da Loucura na Idade Clássica do filósofo francês Michel Foucault considerado um marco nos estudos sobre a loucura. O texto dialoga com outras publicações mais recentes que oferecem diferentes interpretações sobre essa obra grandiosa. Na segunda pergunta “O que devo fazer?”, discute-se o internamento como prática de exclusão social e sua possível relação com o agravamento do quadro esquizofrênico. A terceira pergunta aborda as alternativas ao internamento que permitam ao doente mental permanecer inserido na comunidade. Finalmente, a quarta pergunta “O que é o homem” oferece um breve panorama sobre a concepção do homem a partir da teoria mecanicista proposta por pensadores como Galileu, Newton e Descartes, passando pelo paradigma biomédico até chegar ao conceito de homem como ser biopsicossocial. Exceto a primeira pergunta, que possui um caráter mais historiográfico, as demais são articuladas com questões relevantes levantadas pelo filme Menos Que Nada.

RESUMO DO FILME MENOS QUE NADA
Menos Que Nada é um drama psicológico inspirado em um conto do escritor austríaco Arthur Schnitzler que conta a história de Dante Becker, um esquizofrênico que vive internado