química de processos
1. INTRODUÇÃO A utilização de álcool como combustível é uma prática que está se difundindo atualmente devido aos grandes problemas ambientais relacionados com a utilização dos combustíveis fósseis. O etanol, principalmente, é uma fonte de energia renovável que advém de vegetais, como o milho e a cana de açúcar, se caracterizando como um biocombustível. O Brasil, por outro lado, é o segundo maior produtor de etanol no mundo, atrás dos EUA por poucos galões por ano. No entanto, o custo de produção de etanol no Brasil é expressivamente menor que no EUA, custando até US$ 0,15/Litro mais barato. O modo mais comum de obtenção do etanol é através da fermentação de vegetais. Essa fermentação promove a quebra de moléculas de glicose, gerando energia para as leveduras, e liberando moléculas de etanol como um dos subprodutos do processo biológico.
Figura 1: Processo de obtenção do etanol a partir da Glicose As leveduras são fungos unicelulares que estão associadas aos processos de crescimento de alimentos, como no caso dos fermentos biológicos utilizados em pães. Essas células não realizam fotossíntese e obtém energia através da fermentação. Existem, aproximadamente, 850 espécies de leveduras divididas em 78 gêneros diferentes. No entanto, as mais importantes na geração de álcool como combustível são as chamadas leveduras de cerveja. Alguns fatores físicos e químicos podem influenciar na fermentação alcoólica, como pH, oxigenação do meio, nutrientes, inibidores temperatura e pressão osmótica. A quantidade de álcool formado depende da qualidade do glicídio utilizado, podendo variar de taxas de 3 a 15% em volume. Além do etanol, outro subproduto do processo é CO2 que poderia ser medido através da liberação de bolhas nos processos fermentativos ou no crescimento de pães e bolos, além de dar a sensação de gaseificação em bebidas como o champanhe.
2. MATERIAS E MÉTODOS
2.1. Materiais
Garrafas pet de 500 ml