Quadro comparativo-didática
347 palavras
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Pedagogia diretiva e seu pressuposto epistemológico | Pedagogia não-diretiva e seu pressuposto epistemológico | Pedagogia relacional e seu pressuposto epistemológico | O professor observa seus alunos entrarem na sala, aguardando que sentem e fiquem quietos e silenciosos. | O professor está mais nas concepções pedagógicas e epistemológicas do que na prática de sala de aula porque esta é difícil de viabilizar. | O professor e os alunos entram na sala de aula. O professor traz algum material – algo que, presume, tem significado para os alunos. | Na aula, o professor fala, e o aluno escuta. O professor dita e o aluno copia. O professor decide o que fazer, e o aluno executa. O professor ensina, e o aluno aprende. | O professor é um auxiliar do aluno, um facilitador (Carlos Rogers). O aluno já traz um saber que ele precisa, apenas, trazer à consciência, organizar, ou, ainda, rechear de conteúdo. O professor deve interferir no mínimo possível. | O professor propõe que o aluno explore o material. Esgotada a exploração do material, o professor dirige um determinado número de perguntas, explorando, sistematicamente, diferentes aspectos problemáticos a que o material dá lugar. | O professor acredita que o conhecimento pode ser transmitido para o aluno. | O professor não-diretivo, acredita que o aluno aprende por si mesmo. | O professor acredita – ou melhor, compreende (teoria) – que o aluno só aprenderá alguma coisa, isto é, construirá algum conhecimento novo, se ele agir e problematizar a sua ação. | Epistemologia empirista. | Epistemologia apriorista. | Epistemologia construtivista. | O processo de ensino e aprendizagem, não são pólos complementares. A própria relação é impossível. É o modelo, por excelência, do fixismo, da reprodução, da repetição. Nada de novo pode – ou deve – acontecer aqui. | O pólo do ensino é desautorizado, e o da aprendizagem é tornado absoluto. A relação vai perdendo sua fecundidade na exata medida em que se torna absoluto um dos pólos. |