As Teorias educacionais e as didáticas na modernidade e pós-modernidade
No contexto das teorias educacionais e as didáticas na modernidade e pós-modernidade, Paulo Ghiraldelli Júnior faz uma análise acerca das teorias educacionais de J.F. Herbart, John Dewey e Paulo Freire e suas posturas pós-narrativas.
Inicialmente o autor apresenta um quadro resumo com as teorias educacionais do norte americano John Dewey e o brasileiro Paulo Freire, onde classifica Dewey como o mais influente teórico da educação do século XX, por transitar entre valores humanistas princípios da sociedade, do trabalho e por criticar o industrialismo norte americano.
A sua escolha pelo brasileiro Paulo Freire consistiu por substituir John Dewey, no final do século XX e por pertencer à diretrizes da sociedade do trabalho e por critica-la, por outro lado Freire pertencia ao movimento humanista, composição constante em seus discursos, onde esclarece tais escolhas e esses teóricos da educação (Dewey e Freire), ajudam a estabelecer uma postura pedagógica de professores envolvidos com o clima pós-moderno.
Ghiraldelli Júnior faz uma abordagem das teorias educacionais humanistas em seus procedimentos didáticos e o modelo de teoria educacional, sob a influência dos valores da sociedade do trabalho de acordo com Dewey e Freire. Em seguida apresenta as características do processo de ensino para Herbart, no qual a moralidade deveria ser o objetivo do ensino “liberdade, perfeição, boa vontade, direito e retribuição”, tornaria o homem um ser autodeterminado, onde o interesse seria uma tendência íntima e as ideias estariam presentes através da maior frequência e associação.
Herbart não diferenciou instrução e educação, sua doutrina era da “instrução educativa”, somente ela tornaria um homem com boa conduta.
Assim Herbart fixou seus procedimentos didáticos em cinco passos: preparação, apresentação,