Psicopedagogia
TEMA: “Literatura infantil: Criando e recriando na classe hospitalar”.
FEIRA DE SANTANA/
OUTUBRO DE 2012
JUSTIFICATIVA
A literatura infantil teve destaque no período em que o sistema educacional burguês era fundado e quando houve uma reorganização da estrutura do ensino como todo. Nesse contexto, os olhares dos estudiosos se voltavam para a necessidade de criar livros que atendesse a criança. Surgindo aí a preocupação em idealizar obras para ser usadas como um instrumento o qual subsidiasse o fazer pedagógico.
De acordo com FILHO, antes do século XVIII dois fatores engessava a literatura. Numa época em que apenas a classe de crianças abonadas financeiramente tinha acesso a livros literários, por outro lado essas crianças eram percebidas como adulto em miniaturas, não tendo um exemplar que viesse despertar o seu interesse leitor/ouvinte. Ou seja, não havia uma concepção nítida do universo infantil.
Na contemporaneidade, muitas são as discussões acerca da importância da literatura na vivência infantil. Independente da classe social, a criança desde cedo tem a oportunidade de acessar o mundo maravilhoso da literatura. Portanto, faz-se necessário relevar que à medida que a criança, em qualquer ambiente que possa interagir com a literatura infantil, desenvolverá a leitura por fruição, simultaneamente a criatividade e a imaginação são estimuladas a socializar idéias, OLIVEIRA (1996).
Porém, aproximar a literatura infantil às crianças da Classe hospitalar por Psicopedagogos, exige uma roupagem totalmente lúdica, pois segundo (2010) a intenção desse profissional é de “tornar o ambiente hospitalocêntrico em uma estada passageira e, na medida do possível, lúdica, mesmo para aqueles que se encontram acamados”.
Pois segundo PORTO, 2008
"... o ambiente hospitalar exclui atividades da rotina de qualquer pessoa, seja ela criança, adolescente, adulto ou idoso... o homem é um ser social,