Psicologia do testemunho

PSICOLOGIA DO TESTEMUNHO
Aerdson Costa, Gabriella, Nicoly, Odair Passos, Thayná Garcez, Thaynara Novaes
RESUMO
Testemunha é todo aquele que presenciou ou teve acesso a um determinado fato e que, se for convidado, vai a Juízo contar o que ocorreu. O artigo 405 do Código de Processo Civil diz que qualquer pessoa pode depor como testemunha , salvo as incapazes (menores de 16 anos, o interditado por demência, aquele que não podia discernir os fatos no momento em que ocorreram, o cego e o surdo quando o conhecimento do fato depender dos sentidos de que é desprovido), as impedidas ou suspeitas.
PALAVRAS-CHAVE: Psicologia do Testemunho, testemunha, psicologia jurídica.
INTRODUÇÃO
A Psicologia do Testemunho é um ramo da psicologia jurídica que busca a veracidade dos fatos relatados por uma (ou mais) pessoa (s) em uma ação judicial. Por tratar-se de um relato o testemunho muitas vezes pode ser impreciso, influenciável ou até mesmo falso. Dentre os vários fatores que influenciam na imparcialidade do relato, destacam-se: o entendimento do fato (percepção), a memória e o relato (expressão).
ENTENDENDO O FATO
A percepção é a conexão que o indivíduo faz entre o que de fato aconteceu com suas impressões e sensações externas. Ou seja, Percepção = Fato + Fatores Subjetivos. Tais fatores podem ser facilmente influenciados por: condições biológicas, níveis de estresse ou violência, fadiga, emoções, crenças, julgamentos, uso de bebidas ou substâncias tóxicas, vontade, personalidade, etc.
DA MEMÓRIA
Dentre todos os sistemas a memória é o mais complexo, pois funciona como uma ‘caixa de Pandora’ contendo arquivadas todas as nossas experiências sejam elas boas ou ruins. Entretanto, o fato nunca é armazenado puramente consideramos no processo nossas percepções, comparações às experiências passadas, etc. Outro fator que dificulta a “imparcialidade” do fato em nossa mente são os traumas e muitas vezes, para se proteger de uma lembrança perturbadora observa-se a chamada amnésia