Psicologia do Testemunho
O professor José Abrunhosa iniciou o assunto exibindo a seguinte definição de
Psicologia do testemunho: "A Psicologia do Testemunho baseia-se numa série de conhecimentos da Psicologia Social e Experimental com o objectivo de valorizar a exactidão dos testemunhos durante as investigações judiciais e policiais". O grupo achou esta difinição bastante boa - em poucas palavras são dados os princípais aspectos e objectivos da Psicologia do Testemunho.
O testemunho de uma pessoa sobre um acontecimento depende fundamentalmente da forma como ela o percebeu, da forma que armazenou os factos na sua memória e como os relatou. Podemos então falar do testemunho como um triângulo entre a percepção, a memória e a expressão. A Psicologia do Testemunho tenta, através de técnicas e protocolos, analisar erros em algumas destas componentes e avaliar a credibilidade destes testemunhos, no âmbito de ajudar as investigções. É importante saber-se quem fez o testemunho, visto que os habitos, a personalidade e as tendencias afectivas influenciam a forma como a testemunha percepciona os acontecimentos e como os relata. Assim, podemos dizer que nenhum testemunho é perfeito, mas por meio dos instrumentos de análise psicológica é possível aferir o grau de fidedignidade do relato da testemunha. Investigação na actualidade:
Foi feito um estudo por Inga Karton e Talis Bachmann, na universidade de Tartu da
Escócia, que estuda se as pessoas ficam incapacitadas de mentir quando são emitdos pulsos magnéticos para o seu cérebro, mais propriamente para o córtex dorsolateral pré-frontal. A experiência consiste na aplicação de uma estimulação magnética transcraniana em 16 voluntários em diferentes partes de seu cérebro enquanto olhavam uma série de discos coloridos; os voluntários podiam dizer que cor viam ou podiam mentir e dizer uma diferente. Esta experiencia foi feita noutras parte do cortex cerebral, mas não tiveram qualquer efeito.
Achamos que