Psicologia do Testemunho

603 palavras 3 páginas
Gabriel Borges Ferreira, Turma: A, sala: 104

O testemunho de uma pessoa sobre um fato nunca é perfeito pois depende de um conjunto de fatores internos e externos que afetam a percepção do ocorrido, por isso o interrogador deve conhecer esses fatores para ajudá-lo na verificação do testemunho. É muito importante que o operador de direito saiba ponderar as informações coletadas, pois a percepção que é captada pelo sistema sensorial e processada no córtex cerebral sofrendo interferências internas e externas. A percepção é afetada pelas tendências e hábitos de cada pessoa, o indivíduo tem a tendência de considerar um acontecido algo que ainda não ocorreu ou que ocorreu apenas em parte. A percepção também é afetada pelos hábitos que faz com que a testemunha descreva os fatos mais como costumam acontecer do que como podem ter ocorrido na realidade ou ressaltem a presença de detalhes do ocorrido. O processo de percepção varia de pessoa para pessoa, os automatismos mentais fazem com que as testemunhas tenham dificuldade de perceber certos detalhes fundamentais. Por isso o advogado deve ter uma visão mais ampla da situação e entender o caso como um todo e não focar apenas nos fatos e na testemunha, ele deve ter o cuidado de pesquisar os antecedentes e se for possível a vida do interrogado pois nisso estarão peças chaves que poderão ser usadas a seu favor para ponderar tais fatores que dificultam o testemunho. Mais uma vez o indivíduo é afetado por agentes internos e externos, no caso a memória é influenciada diretamente por tendências afetivas, crenças, padrões, experiências vividas e abalos emocionais. O mais importante disso tudo é o abalo emocional pois a pessoa se torna incapaz de lembrar de uma situação perturbadora dificultando mais ainda e extração do ocorrido, como é citado no texto muitos juízes acreditam que quanto mais forte e intensa for a situação mais a testemunha se recordará dos detalhes do fato, só que ocorre o inverso e cabe mais uma vez ao operador

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