Psicologia do idoso
Todos sabemos que a velhice é um período normal e inevitável da vida. É a fase onde a pessoa tem uma quantidade enorme de experiência acumulada, e nem sempre todas são boas ou positivas. Nesta fase o indivíduo passa por mudanças familiares, sociais, físicas e psicológicas. No decorrer dessas mudanças podem surgir diversos conflitos principalmente internos, como a não aceitação desta condição de idoso, por exemplo. Segundo Ana Paula Martins de Campos, há registros de Freud em 1905, falando sobre a impossibilidade de tratar pessoas com mais de 50 anos de idade. Ele dizia que faltava elasticidade nos processos mentais, de forma que considerava-os incapazes de aprender, afirmando que isso tornaria o tratamento mais longo. Porém, por volta de 1937, Freud encontrou estes mesmos indícios de falta de elasticidade, rigidez – entre outros – em jovens, o que mostrou que estas características estavam ligadas ao quadro clínico e não a faixa etária. As colocações de Freud influenciaram alguns psicoterapeutas posteriores, que considerando a posição freudiana de 1905, não fizeram pesquisas nem buscaram aperfeiçoamento, deixando esta área muito importante de lado. O interesse da psicologia sobre a velhice e relativamente recente. Por que a vida adulta e a velhice só começaram a ser estudadas sistematicamente no final dos anos 50. Os idosos nessa fase de suas vidas, é como se retornassem à infância, é preciso ter muito carinho e compreensão das pessoas próximas. O idoso podem ser eufóricos ou ativos, deprimidos, assustados ou até mesmo indiferentes. Os eufóricos e ativos são aqueles que aproveitam mais a vida, depois de tantas coisas vividas, essa é a hora de aproveitar, de curtir a vida. Deprimidos, são aqueles que não aceitam muito bem essa mudança, ficam ociosos, e acham que suas vidas não tem mais sentido algum. Assustados, quando eles não sabem como reagir as mudanças, e se tornam preocupados