Psicologia do idoso

996 palavras 4 páginas
Edinalva Rodrigues da Silva

Práticas supervisionadas em Projeto Social

TERCEIRA IDADE

Ao olharmos um bebê recém-nascido pensamos logo em seu desenvolvimento saudável, criamos expectativas e temos a esperança da perpetuação da espécie humana. Mas não permitimos nem em pensamento enxergar o futuro bem mais longínquo que nos aponta para a velhice. Desejamos vida longa para nossos bebês e para nós também, porém excluímos das nossas mentes o envelhecer. Enquanto jovens permitimos a crença da juventude eterna e para manter tal juventude vale tudo, desde cirurgias plásticas, ginásticas, remédios (produtos dermatológicos de última geração), maquiagem e cosméticos que escondem a verdade do presente que o espelho não nega jamais.

E nessa luta feroz para nos manter vivos e jovens excluímos a história de mulheres e homens que também já foram jovens e que de alguma forma também um dia cultivaram a crença de uma eterna juventude. Mas como foi dito, ante os espelhos não mentem nunca, e quando nos mostra uma vida longa, nos mostra também cicatrizes e rugas de uma pele modificada pela ação do tempo. Agora vamos adentrar no tempo que já passou e que nos conta histórias dos nossos antepassados.

A velhice é tratada como é vista. Se tentarmos esconder as rugas e cicatrizes dos nossos corpos, provavelmente escondemos nossos velhos. Na busca de entender um pouco mais da história da velhice vamos percorrer os escritos de Simone de Beauvoir que escreveu um ensaio contemporâneo sobre as condições de vida dos idosos. Simone começa escrevendo sobre a dificuldade e os tabus impostos pela sociedade em se tratar da velhice. Nos capítulos iniciais do ensaio Simone Beauvoir expõe suas ideias, criticas e reflexões sobre como nós seres humanos jovens, fortes, saudáveis e consumidores da cultura da eterna juventude tratamos a velhice.

Com gentileza ou com raiva, um grande número de pessoas, sobretudo pessoas idosas,

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