Psicologia do idoso

Esta área da psicologia tem como função principal auxiliar o idoso a ter uma vida saudável e principalmente ativa. Visa criar um ambiente adequado de aceitação e compreensão dos sentimentos e pensamentos, buscando criar condições para que a pessoa sinta que viver vale à pena e que a realização pessoal pode chegar a qualquer momento da vida. A sociedade tem certa tendência de acreditar que ao avançar a idade não há muito que fazer, todo investimento pessoal já foi feito. A velhice é vista como uma fase sem saída e sem futuro. Nessa fase da vida, em muitas vezes, é comum a solidão, o cansaço, a carência afetiva, a incapacidade física para certos trabalhos, o luto por amigos ou parentes que se foram e o medo da morte. Nesses casos o psicólogo interfere de modo a promover a saúde e qualidade de vida. O psicólogo pode atuar na avaliação e na reabilitação cognitiva; na psicoterapia de idosos, familiares e cuidadores; na área da informação da população acerca do envelhecimento e suas conseqüências, dentre outras funções (Neri 2004).
No Brasil, as pesquisas sobre os idosos se iniciaram em 1991, com a pesquisadora Anita Liberalesso Neri. A mesma formou um grupo de estudos na Unicamp, com intuito de pesquisar sobre psicologia do desenvolvimento na vida adulta e na velhice. De maneira geral, o psicólogo pode atuar tanto em âmbito de prevenção primária em idosos saudáveis como na reabilitação em idosos que já possuem algum tipo de problema instalado.
É necessário aceitar a idade, as limitações, não se prender ao que deixou de ser feito, mas o que poderá ser feito, lembrando que cada indivíduo envelhece de maneira diferenciada, na singularidade de suas condições genéticas, ambientais, familiares, sociais, educacionais e culturais. A psicologia oferece contribuições importantes à compreensão dos processos, à avaliação comportamental e à reabilitação. No campo do tratamento e da reabilitação é comum, hoje, pensar em ações multiprofissionais, oferecendo