Psicologia do Idoso
A vida adulta se divide em três partes etárias praticamente iguais: inicio da vida adulta, dos 20 aos 40 anos, vida adulta intermediaria dos 40 aos 65 anos, e final da vida adulta dos 65 anos até a morte. Há algum padrão nas mudanças que encontramos nos adultos capazes de nos fazer pensar, de uma forma razoável em desenvolvimento. As pessoas ficam mais inteligentes, mais sábias, mais estáveis ou mais lentas em seu amadurecimento? Veremos essas questões adiante. As mudanças físicas são obvias e inevitáveis na vida adulta, normalmente conhecida como envelhecimento. Já o envelhecimento isento de doenças é mais lento e bem mais posterior do que muitos de nós haviam pressuposto. Também, podemos esperar que aqueles adultos que se depararam com níveis mais elevados de estresse venham a ter taxas mais elevadas de doenças e expectativas de vida mais reduzidas. Isto é, eles devem envelhecer mais rápido. O inicio da vida adulta é um período de estresse e risco pessoais bastante elevados. De modo que aquele período da vida em que vivenciamos o auge da função física e intelectual é também o período em que podemos estar mais propensos a depressão e as outras formas de problemas emocionais. Erikson descreve como o 6º estágio do ciclo vital, o início da maturidade, aproximadamente o final da adolescência até o começo da meia idade. Para Erikson, entretanto, a aquisição previa de um senso de identidade pessoal e a dedicação a um trabalho produtivo, que dão origem a uma nova dimensão interpessoal de intimidade, num extremo e de isolamento, no outro. Quando o autor fala de intimidade, quer dizer muito mais do que a simples realização amorosa. Refere-se a capacidade de compartilhar com outrem e cuidar, sem temor de perder-se a sim mesmo, no processo. No caso da intimidade, como no caso da identidade, o sucesso ou o fracasso já não dependem diretamente dos pais, só indiretamente, a partir do que eles tenham