Psicologia do idoso
A Construção e Reconstrução da Velhice: Família, Classe Social e Etnicidade
Nesse artigo a autora tenta mostrar tipo de polemica gerada no processo de construção e desconstrução da velhice e como ele redefine a sensibilidade em relação aos idoso, tendo como base estudos produzidos nos EUA e na Europa.
A autora afirma que até o final da década de 60, duas grandes teorias se destacam no campo da gerontologia social: teoria da atividade e teoria do desengajamento. É importante lembrar que nas duas teorias, a velhice é definida como um momento de perda de papeis sociais e trata-se de entender como se dá um o ajustamento pessoa a essa situação definida como de perda.
A década de 70 foi marcada pela ideia de que seria necessário olhar com mais sutileza para o conjunto de transformações ocorridas na velhice e no processo de envelhecimento ao longo do século XX. A autora Guillemard mostra que a sensibilidade em relação ao idoso passa por 3 grandes conjuntos de transformações que vai de 1945 até os nossos dias atuais. No primeiro período (de 1945 a 1960) a velhice é associada à situação de pobreza. No segundo período (1959 a 1967) a velhice é associada a idéia de solidão e marginalidade e no terceiro período, a velhice é caracterizada pela idéia da pré-aposentadoria que implica a revisão da idade cronológica própria à aposentadoria.
No final da década de 60, pesquisas sobre a relação de idosos e seus familiares mostraram que a idéia de isolamento e de abandono não é a principal realidade de todos os idoso, nem mesmo nos países de capitalismo avançado. Ainda observando as pesquisas concluiu-se que a maioria dos idosos vivem com um dos filhos adultos (20% na Dinamarca; 28% nos EUA e 42% na Inglaterra). Já os idosos que não vivem com os filhos, pelo menos moram a uma distância de cerca de 30 minutos da casa deles (55% na Dinamarca; 49% nos EUA e 40% na Inglaterra).
Outros estudos indicam que a tendência