Psicologia da educação
Segundo Barreto (2000), “O desenvolvimento psicomotor é de suma importância na prevenção de problemas da aprendizagem e na reeducação do tônus, da postura, da direcional idade, da lateralidade e do ritmo”. A educação da criança deve evidenciar a relação através do movimento de seu próprio corpo, levando em consideração sua idade, a cultura corporal e os seus interesses. A educação psicomotora para ser trabalhada necessita que sejam utilizadas as funções motoras, perceptivas, afetivas e sócio-motoras, pois assim a criança explora o ambiente, passa por experiências concretas, indispensáveis ao seu desenvolvimento intelectual, e é capaz de tomar consciência de si mesma e do mundo que a cerca. A preocupação do professor não deve ser somente em transmitir conteúdos, mas educar com carinho, com amor. Educar para a vida. É condição, porém, que ninguém busque atividades educacionais como profissão sem amar o humano. Assim, a psicomotricidade como ciência da educação, procura educar o movimento ao mesmo tempo em que desenvolve as funções da inteligência. Numa relação de atividades educacionais, percebe-se que quanto mais a relação aluno-professor se fortalece no âmbito afetivo, tanto mais será o resultado positivo da aprendizagem. E dentro do contexto de atividades recreativas e lúdicas, a possibilidade dessas relações se fortalecerem torna-se maiores por causa da proximidade das propostas de tarefas que são aludidas nesses momentos. É preciso que os profissionais se apropriem da importância da psicomotricidade na formação do indivíduo, bem como criar alternativas para ampliar o repertório de atividades para um desenvolvimento de qualidade social. Verifica-se muitas vezes a necessidade de aprofundar-se em experiências recreativas e lúdicas, tornando isso em estímulo para que a prática de sala de aula se torne enriquecida e harmoniosa. O