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Desde os primeiros esboços da administração como ciência, tem-se uma preocupação especial com os colaboradores (funcionários). Pessoas são diferentes entre si, com sentimentos, limites e sonhos e, tão iguais ao mesmo tempo. Produtividade, lucratividade, eficiência, qualidade são alguns dos desejos das corporações, mas será que são os desejos das pessoas?
A academia prepara profissionais para um campo de batalha, onde a derrota não é aceitável. Os valores tornam-se distorcidos, todos são inimigos, e não raro, ele está na sala ao lado. Para a corporação, isso é um pesadelo, seu sucesso depende do funcionamento harmônico de seus diversos departamentos, aí está o verdadeiro desafio do gestor.
As sociedades de insetos, por exemplo, os cupins, correspondem às mais bem sucedidas "empresas" que existem. Atribuo seu sucesso ao fato de pensarem como um grande organismo e não individualmente, bem diferente dos seres humanos. Mas mesmo indivíduos com idéias e concepções diversas podem trabalhar pelo bem comum, buscando um mesmo objetivo. O sucesso ou fracasso de um projeto é determinado pelo envolvimento dos indivíduos que dele participam e esse envolvimento não acontece apenas por dinheiro, mas pela vontade de fazer parte de alguma coisa, do reconhecimento e da satisfação de ser vitorioso.
Fazer parte não é apenas "vestir a camisa" (jargão que particularmente desprezo). Ser ouvido, respeitado e reconhecido, são necessidades de todos os colaboradores e são elementos obrigatórios numa empresa vitoriosa. "A empresa é uma grande família" e essa afirmação não deve ser encarada como uma simples frase de efeito, mas sim como uma verdadeira e efetiva política administrativa, devendo ser obrigatoriamente aplicada.
O líder precisa conhecer sua equipe, cada indivíduo, dar a eles a importância devida e, sobretudo respeitar suas opiniões e limitações. Valorizar e reconhecer são essenciais.
Nenhuma novidade até aqui, e a idéia não é