Proteção ambiental
Não podemos pensar ou estudar a natureza ou o meio ambiente sem incluirmos o homem. Este ser espiritual magnífico que além de ser dotado de um corpo físico brilhante é dotado de inteligência e razão, sendo assim o único ser terreno capaz de usar o livre-arbítrio para fazer escolhas e interferir no meio em que vive. O homem é capaz de viver, modificando o meio ambiente de acordo com a sua vontade. Assim os homens que se encontram nos menores graus de evolução, têm a sua vontade comandada por seus desejos instintivos (sexo, sobrevivência, etc.). Mas neste estágio acabam vivendo em certo equilíbrio com o meio ambiente, pois geralmente buscam apenas satisfazer as suas necessidades. Já num segundo estágio o homem tem a sua vontade comandada pelos desejos da mente e da razão. Ele planeja, e interfere no meio através de seu raciocínio, visando garantir melhores condições de vida. Neste estágio, com uma idéia errônea de que tudo é fragmentado e separado, o homem se deixa levar pelo ego fazendo com que as suas decisões sejam tomadas sob a interferência do medo, do apego, do orgulho e do individualismo, levando-o a buscar a qualquer preço a sua segurança pessoal. Pensando não ter conexão com a natureza e os outros seres acaba os ignorando e agindo de forma a não ver os malefícios que está provocando a si próprio. Num estágio mais adiantado, o terceiro considerado nesta nossa análise, o homem tem a sua vontade dirigida pela consciência superior. Ele decide as suas ações tendo consciência de que faz parte do Todo, e que tudo está interligado e a cada ação dele corresponde a uma reação e a uma conseqüência. Assim vive em harmonia com os outros seres e a natureza buscando satisfazer as suas necessidade sem interferir negativamente no equilíbrio do ecossistema onde vive. Acredita-se que atualmente o homem esteja no processo de mudança do segundo estágio para o terceiro. Depois de ter provocado muitos danos